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COMUNICAÇÃO
quarta-feira, 2 de agosto de 2017
A longevidade dos sonhos e a brevidade da vida
Na fronteira onde habita o mistério da existência há também a presença de amarguradas almas que não escolheram seus caminhos quando vivas no corpo físico, as melhores sensações do mundo são grátis a coletividade, a maioria das pessoas procuram encontrar suas alegrias onde há apenas tristeza. Só há espaço para a melancolia se não preenchermos esse espaço com outros sentimentos positivos.
O jardim não chorara a morte das borboletas, mais se preocupará em permanecer belo para que outras sejam convidadas com a sua perfeição, a primavera é anual e o ciclo dos vivos dança na coreografia da natureza, a venda que encobre os olhos dos que choram e a mesma que impede de alegrar com o sorriso de uma criança.
Sorria pela oportunidade de viver, não se preocupe com a efemeridade da vida, não podemos evita-la, podemos senti-la, toca-la com a alma, amá-la com o coração. No mundo dos vivos não deveria haver espaço para tristezas, pois no relógio da existência os ponteiros são fieis ao relojoeiro, o som do tic tac e continuo nos ouvidos dos sábios.
Também tenho sonhos a realizar, ouvir o som das ondas confrontando com a chuva no oceano do desejo, em uma tarde de domingo. Fecha os olhos para o destino, esquecer a responsabilidade dos dias vindouros, me despir na praia dos sentimentos, aproveita o momento na fronteira entre os vivos e os mortos e fazer o que nunca ninguém ousou fazer. Os poetas escreveram, os músicos compuseram, os filósofos pensaram, os historiadores investigaram, os políticos debateram, todos imaginaram e foram covardes com a oportunidade do desejo, eu o fiz diante da humanidade.
Diante da plateia dos espíritos subir no palco dos vivos, amar o palpável, beijar o invisível aos olhos do universo, fui o único amante da verdadeira experiência, acordei deitado na areia da realização, acordei sorrindo diante dos primeiros raios do sol de uma nova era. Agora a morte não me amedrontaria, descobrir a sua intimidade. A morte nada representa a não ser para os vivos que vivem na covardia de não VIVER.
Isaias oliveira
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