As velas acessam no cemitério dos mortos são direcionadas ao vivos, as chamas que aquecia o pulsar do coração já se apagaram para aqueles já estão na frieza da decomposição.
As lembranças não reforça a certeza do desencarne, nem a visita aos túmulos produz uma reflexão quanto a efemeridade da existência, almas que sofrem, espíritos que já encontraram o descanso definitivo, Histórias não contadas, narrativas fragmentadas, seres desvanecidos da trama que compõe o destino enigmático.
Cada ação realizada pelo fôlego da vida é registrada pelo rei da luz da mesma forma que o príncipe das trevas ansiosamente registra tudo de negativo, o ser humano constroem a sua moradia na eternidade a cada ação na terra dos vivos. A ganancia, a gula, a inveja, a vaidade, o orgulho, todas essas praticas dos viventes fazem parte do dicionário do maligno. No dicionário da luz a solidariedade, Humildade, fé, sabedoria, o perdão.
A morte não existe para aqueles que não tem motivos para teme-la, viver na luz da vida ao mesmo tempo é não ter medo da escura morte do ser. Era tão bom a presença de Jesus que na sua partida para o reino dos céus, os que ficaram não sentiam fome, nem sede, nem temiam os opressores, todos queriam um dia voltar a presença do mestre, todo o sofrimento seria diminuto comparando a recompensa em está na presença de Jesus.
Que os mortos enterrem seus mortos, que os vivos cuidem dos vivos, as palavras de Jesus são tão valiosas ao mesmo tempo não devem serem vendidas, o dinheiro se torna a chave para a porta do inferno da Hipocrisia, seja a Igreja Católica, protestante, todas as religiões que envolvam dinheiro nas benditas palavras de Cristo não merece a credibilidade.
Vejo as sombras que cercam a modernidade é seus participantes, falam de um mundo melhor quando nada contribuem para tal, almas que mesmo na evaporação da matéria persistem em viver na arrogância, podem amar quem já odiado, podem ajudar quem não ajudam, podem mudar quem não quer ser mudado, menos vultos, assombrações, menos espíritos vagando no mundo que pertencem aos vivos
Isaías Oliveira
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