COMO ESTRELAS NA TERRA
Há como é doce o amanhecer, como é lindo a ansiedade que se faz na expectativa de mais um nascer do sol, sentir a brisa do alvorecer toca a face, senti-se vivo por mais um dia, as rosas são perfeitas, são belas é perfumadas, mais a efemeridade das horas tragam a essência do seus encantos, logo elas murcham é não mais são visualizadas com o mesmo olhar, logo não mais são apreciadas, muitas das vezes na ânsia de serem apreciadas por mais alguns minutos, conservam em si o seu perfume, mais já estão murchas, descoloridas, esquecidas por todos os transeuntes, que se dizem amantes da arte natural.
Poderia ser o filosofo do futuro, ou o poeta dos esquecidos, mais acordo sendo carne, acordo sendo alma, acordo sendo uma estrela apagada pelos olhares das pessoas apressadas, me acendo no universo da vida, quando me olho no espelho dos sonhos, quando aprecio a minha vida, quando abro as janelas da sabedoria, estou ali, não importa se as pessoas vão me ver, me perceber ou me encontrar, alias! já são tantas estrelas perdidas, ansiando serem encontradas no oceano dos desejos carnais, mais no decorrer das horas, eu me mesmo vou me achando, se localizando no mundo dos corações pulsantes.
Gostaria de partir para a natureza de Deus, livre de julgamento desnecessários, caminhando de mãos dadas com o livre arbítrio, concedido diretamente pela eternidade dos sentidos, como gostaria de viajar, viajar para a morada dos que não são réus dos seus próprios desejos, como amaria ser eu, não mais pertencer ao mundo dos suicidas modernos, que lançam suas vidas como na ganancia dos lembrados, querendo ser lembrados pelo mundo dos vivos, mais esquecidos por si próprios.
Filosofo ---- Isaias Oliveira
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