Não mais encontro olhares inocentes nos campos do sonhos ingênuos, quando na madrugada silenciosa a filosofia vem com seus encantos, logo também se faz companhia o medo do amanhecer, ate então teríamos a liberdade de esperar na ansiedade pelo sol das ações da vida, mais a responsabilidade de um novo dia se faz grandioso para com as nossas expectativas.
O capitalismo do mundo moderno de forma discreta sucateou o nosso direito de ser livre, somos pessoas amarguradas aos desejos mundanos, acorrentados aos vícios diários, estamos apenas no controle em nossas vidas, quando ligamos a TV, ou o ar condicionado, mais não estamos aptos a tomar decisões que comprometa as nossas manias rotineiras, confesso que estou decepcionado com a humanidade de cada ser na sua particularidade, todos os dias o destino abre as portas da gaiola do mundo moderno, as pessoas se agarram com seus medos individuais, esquecendo assim de sentir por mais uma vez o sabor dos sentimentos reais.
Estão aprisionados com seus bens materiais, estão mais preocupados com a conta de luz do que com a energia dos seus propósitos existenciais, estão temerosos quanto o quanto gastaram de água, do que com a saúde de um antigo amigo, estão vagando por uma modernidade ilusória, um verdadeiro holograma do capitalismo desenfreado, não mais sentem a brisa da manhã, pois a artificialidade do ar condicionado do carro gera mais conforto, pois o fazem lembrar que são pessoas ricas, não olham mais com os olhos da vida, o vidro fume escondem seus medos, pobres covardes que anseiam por poder, quando na verdade são fracos é oprimidos da contemporaneidade, não mais leem poesias ou escutam músicas, assistem filmes ou escutam histórias nas calçadas do passado, estão calculando suas riquezas a todo tempo, estão mais ligados a matemática da ganancia, do que na coreografia da melodia existencial.
Carpe Diem amigos, a vida tá lá fora para ser vivida com a intensidade do amor, com a efemeridade da mortalidade, vocês merecem viver a essência das oportunidades.
Isaías Oliveira
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