A capacidade de agir de forma racional, formal, intelectual condena de imediato todos aqueles que dizem que seguem os extintos primitivos, partimos do pressuposto que o uso da ética e da moral, do principio mais sublime de que a vida não vai além do que da tumba, fria, solitária, esquecida por todos aqueles que um dia o fez sentir orgulhoso, precisamos de mais reflexão menos ostentação, muito mais filosofia do que vaidade, estamos em um século que deveria ser da cordialidade, da pesquisa, do estudo, da solidariedade.
O ser humano busca na sua particularidade se satisfazer dos seus desejos mais doentios, mostrando cada vez mais uma descrença na esperança em dias melhores, crianças são abusadas, idosos maltratados, adultos escravizados pelo capitalismo, estamos na era em que somos o tribunal e o juiz, condenamos muitos todos os dias, mais vivemos aprisionados entre os muros da solidão melancólica, condenamos os outros nas redes sociais, mais estamos sentenciados a viver amargurados por falta de amor próprio, as religiões sugam as verdadeiras palavras do mestre da inteligência, da sensibilidade e do amor, mais deturpam muitas vezes a prática que deveria se fazer necessária em nossa vida, tão quanto o oxigênio em nosso pulmões.
O egoísmo se apossou da vida de muitos brasileiros, que através do pessimismo, vomitam ódio com um tenebroso preconceito, com uma sombria descriminalização, muitas jovens usam seus corpos para aparecer na vitrine da internet, buscam a fama da forma mais constrangedora possível, demonstrando que há uma carência de maturidade, tiram as roupas de seus corpos físicos, envergonhando suas almas reluzentes, estrelas que poderiam brilhar para sempre no céu da efêmera existência, mais na vagância do oceano celestial, mergulham na atmosfera dos esquecidos, como estrelas cadentes se apagando para sempre nas oportunidades da vida.
Na sou a moral dos insensatos, apenas obsessivo na esquecida sala dos intelectuais decepcionados, para onde foram os sábios que alicerçaram as paredes do presente, mais a tecnologia dos desocupados, corroeram a estrutura que sustentariam o futuro desejado, os políticos usam da força de suas representações para angariar causas próprias, seres que fragmentam suas almas, jogam na lama o espírito, desencarnando em um futuro próximo em miseráveis condições em países subdesenvolvidos, se alimentando do lixo das ruas, sentido o frios das noites escuras e vagando pela vida, como seres esquecidos pela humanidades, sim! eles pagaram aqui mesmo em uma vida próxima, reencarnados para sentirem o peso de suas ganancias, é com tristeza que observo essas ações.
Realmente o mundo não vai acabar, somos nós que vamos nos auto destruir, nutrindo sentimentos que já deveriam ter sidos extintos de nossas vidas, não vamos evoluir, sendo o que estamos sendo.
Autor Isaías Oliveira
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