Sou um jovem é por isso carrego todas as energias dos sonhos, ambições que são geradas e nutridas diariamente. Crenças e vontades brigam ocasionado evaporações de indagações que são necessárias, mais nessa fase da vida nosso ego sobrepõe a qualquer questionamento, afastando nosso ser do porto seguro para navegarmos por águas turbulentas. Ora formando bons marinheiros ou fazendo naufragarmos nas profundezas do arrependimento que será tão repetitivo em nossa lembrança que ecoará ate na eternidade do tempo.
Somos jovens e desejamos como experientes marinheiros navegar por todos os portos da terra, durante o dia confrontar as ondas por mais fortes que sejam e na frieza e melancólica noite se banhar nas lágrimas das estrelas que choram como filhos órfão de afetividade materna.
Já experimentei muitas vidas, aprendi, errei, cair e levantei e afirmo como a certeza da morte de todos que respiram, podemos ate parar mais jamais retrocederemos na evolução do espírito. As florestas sombrias anseiam por corajosos aventureiros que desafiem seus limites para alimentar de seus segredos, exploradores que não desencaminhe seus caminhos mais insistam naquilo que acreditam quanto seres carnais e oxigenado pela vitalidade dos vivos. Os astronautas não são dignos de visualizarem seres nos planetas porque antes de empreenderem viajem aos espaço foram doutrinados por ignorantes a incredulidade, não sentem a energia do universo e nem libertam a emoção do sentimento de suas almas.
Não optei em ser o poeta dos mortos, mais não abneguei em obedecer o meu destino, as palavras estão escritas nas páginas de nossa alma, precisamos interpreta-las da forma que a leitura nos engrandeça, são escritas no idioma único que apenas cada ser na sua particularidade é capaz de decifrar. Cada um desenvolve a sua capacidade de andar no claro ou no escuro, no deserto da ignorância ate no momento que acreditar que mais a frente há um oásis de sabedoria em que possam se libertar do passado indesejado, torturoso e inapropriado ser conservado na memória do que decide seguir caminhando.
Talvez não seja merecedor de ouvir a voz que ecoa na caverna dos que se aprisionaram em seus próprios medos, e se acorrentaram em suas próprias culpas, aos poucos se enfraqueceram das esperanças que ainda restavam no deposito dos seus olhares, aos poucos se definharam como a árvore de raízes rasas que não mais deseja encontrar terra fértil. Somos todos seres interligados por karma e destinos que não devem ser confundidos com o acaso, todos que corremos mesmo sem pressa para a estação final, para que possamos embarcar no trem rumo a moradia do descanso indeterminado;
Isaías Oliveira
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