Diante do massacre para com os pobres no Brasil de Temer, como a Reforma Trabalhista, Reforma Previdenciária, corte no Seguro Invalidez, na corrupção e impunidade que engole aqueles que gritam por justiça!
Quem pretende seguir a Bíblia não tem como fazer a escolha de ficar ao lado dos poderosos. É realmente incompatível. Como ficar ao lado das pessoas que o profeta Amós denunciava?
Venderam o justo por dinheiro e o pobre por um par de sandálias; porque são ávidos para ver o pó da terra sobre a cabeça dos indigentes e desviam os recursos dos humildes, depois que o filho e o pai vão à mesma moça (…) por causa das roupas penhoradas que extorquiam perto de cada altar e do vinho confiscado que bebem na casa de Deus. (AMÓS 2:6-8)
A POBREZA e a opressão são quase tão antigas quanto a humanidade. Embora a Lei de Deus a Israel visasse proteger os pobres e aliviar seu sofrimento, muitas vezes era desconsiderada. (Amós 2:6) O profeta Ezequiel condenou a maneira que os pobres eram tratados. Ele disse: “Os do próprio povo da terra executaram um plano de defraudação e arrebataram em roubo, e maltrataram o atribulado e o pobre, e defraudaram o residente forasteiro sem qualquer justiça.” — Ezequiel 22:29.
A situação não era diferente quando Jesus esteve na Terra. Os líderes religiosos mostravam total falta de preocupação pelos pobres e necessitados. Esses líderes foram descritos como “amantes do dinheiro” que ‘devoravam as casas das viúvas’ e que estavam mais interessados em guardar suas tradições do que em cuidar dos idosos e dos necessitados. (Lucas 16:14; 20:47; Mateus 15:5, 6) É interessante notar que na parábola do bom samaritano, Jesus disse que um sacerdote e um levita, ao verem um homem ferido, passaram pelo lado oposto da rua em vez de parar e ajudá-lo. — Lucas 10:30-37.
Neste sentido, penso impossível assumir o compromisso com a Bíblia, e com a luta por Justiça no mundo, sem que fiquem os de mãos dadas com as minorias – mesmo porque, bom que se diga, foram os que detinham o poder político, econômico e religioso que mataram Jesus e hoje, em nossos dias, defendem em seu projeto de sociedade questões conservadoras que aprofundam mais e mais a injustiça e a não implantação do Reino de Deus que é apresentado na oração do pai nosso: um lugar onde o Pai é Nosso e o Pão também é Nosso e não privilégio de alguns.
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