COMUNICAÇÃO

sábado, 25 de junho de 2016

Brincando com as palavras, inventando filosofias



Se a minha vida fosse minha

Minha vida sem mim e tão enigmática gostaria de dormir  ao som dos pássaros na escuridão da floresta dos desejos, dormir sendo iluminado pela luz do luar da poesia, mesmo na escuridão do pecado poderia escuta a melodia do perdão sendo tocada na orquestra da absolvição, sendo o maestro o DEUS que tanto louvo.

Sim se a vida fosse minha poderia amar o amor sem ter medo de não se amado, como eu amo, as borboletas são tão belas porque não permanecem no meu jardim, acordo cedo para adorá-las no orvalho das emoções do passado, sim flores que rego sem trabalho, elas são tão frágeis de sentimentos, tão solitárias de compreensão, todos em observá-las   acham lindas, sim! Poderia deixar de existi e passar a viver, viver a brisa que passa na madrugada solitária de sonhos não sonhados, de caminhos que podem ser caminhados, mas todos seguem por desvios, nossa! são tão covardes.

Que pena que não posso caminha na estrada do amor sem fim, à estrela que vai me guiar ainda não acendeu, hoo! Estrela sem luz, brilhe, brilhe pelo menos uma vez na escuridão do desejo e seja muito mais do que uma promessa, promessa está de um amanhecer sem demora, acenda no céu da esperança uma luz de certeza.

Sim, sinto que o ar está cada vez mais rarefeito no meu pulmão da esperança, o meu coração bate pela vontade de viver, vencendo a decepção do amor, sonhando o não vivido, bata coração não deixe de bater, um dia viverei uma vida comigo, uma vida onde sentirei muito mais do que vontade, muito mais do que desejo, uma vida onde estarei a dormir sem temer o futuro, uma noite onde tudo pode acontecer e o impossível será apagado do dicionário da incerteza, onde poderei chegar pra minha amada e dizer o que sinto sem ter medo da palavra (não) ser pronunciada.

Tenho medo do não ser pronunciado pelos lábios da pessoa que tanto cativo, assim faz com que o meu coração bata, ele bate para um dia ter a oportunidade de escutar a sinfonia de um sim, e do obstrato passar a ser concreto toda a poesia sendo vivida pela valsa da realização do real.

Tenho medo do meu coração de tão frágil, parar de bater ao escutar a pronuncia de um não, pela única razão, de minha vontade de viver, sim estarei sendo chuva de verão na primavera do pensamento.

Se a minha vida fosse minha poderia amar sem ser amado, embora sentisse a emoção de uma paixão efêmera na sala das indecisões, a poderia acorda antes que o luar se apagasse e passava a observar a paquera do olhar do sol acordando e a lua indo dormir, que triste um olhar sem visão, e o mesmo que uma frase sem palavras, uma luz sem brilho.

Como gostaria de acorda mais cedo e observa-la dormir, sem medo de perdê-la para o irreal, pegaria na tua mão ao acordá-la e assim teria a certeza que não e mais um sonho de uma existência paralela, sentiria a sua pele quente e macia e depois lamentava por ser uma imaginação que poderia ser real se a minha vida fosse minha, se a minha vida fosse minha, se a minha vida fosse minha!  

Isaias Oliveira

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